sexta-feira, 15 de junho de 2012

A diferença de textos humoristicos para os textos satíricos.


A diferença de textos humoristicos para os textos satíricos é que o humoristico possui um contexto mais engraçado que faz os leitores rirem, e que muitas vezes usa a ironia, já o satírico ridiculariza um determinado tema, normalmente temas políticos.

Um exemplo de poesia satírica é como O governador Câmara Coutinho foi retratado:
“Nariz de embono
com tal sacada,
que entra na escada
duas horas primeiro
que seu dono.”

Um exemplo de poesia humoristica é a Poesias de Humor:
"Vivem nas letras lançando cascudo
para atingir o careca e o barbudo,
e tudo que mais existe de mal feitor.
Pra mim, um tipo de poeta que brilha
por viverem atacando essa matilha
que só em eleição, lembra de leitor."

 Feito por: Gabriela Cabral e Letícia Braga


 O Texto humoristico tem a finalidade de despertar o humor do leitor. Em alguns desses textos ele tem o objetivo de suscitar uma critica, principalmente as que envolvem a politica, esses sao textos conhecidos como Cartuns ou Charges.

A sátira é uma técnica literária ou artística que ridiculariza um determinado tema (indivíduos, organizações, estados), geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objectivo de provocar ou evitar uma mudança. O adjectivo satírico refere-se ao autor da sátira.

Feito por : Ellen, Thais e Milena

“Lembrança de morrer” e “O poeta moribundo”

Ambos os poemas falam sobre a morte, sobre o medo da morte, porém é fácil perceber que o poema O Poeta Moribundo faz isso com mais intencidade, e demostra mais de forma explicita, o medo de morrer, diferente do poema Lembrança de Morrer que mostra de forma implicita e demonstra mais afeto pelas pessoas que vai deixar para tras.
Trecho dos poemas:
 Lembrança de Morrer
"Só levo uma saudade... é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas...
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!"

O Poeta Moribundo
"Coração, por que tremes? Se esta lira
Nas minhas mãos sem força desafina,
Enquanto ao cemitério não te levam
Casa no marimbau a alma divina!"


Feito por: Letícia Braga e Gabriela Cabral

Outros poetas românticos brasileiros

Fagundes Varela, Casimiro de Abreu, e Junqueira Freire foram alguns de poetas românticos brasileiros, como Alvares de Azevedo.
Casimiro de Abreu.

Fagundes Varela

                                 
"A beleza exterior alegra os olhos, porém a beleza interior, faz com que o coração bata mais rapido."  - Fagundes Varela.














Junqueira Freire.



A obra desses autores tem muitas características parecidas com o de Alvares de Azevedo pois eles meio que são denominados como "ultraromanticos". Aí vai um poema romântico de junqueira Freire:

Teus Olhos

Que lindos olhos
Que estão em ti!
Tão lindos olhos
Eu nunca vi...

Pode haver belos
Mas não tais quais;
Não há no mundo
Quem tenha iguais.

São dois luzeiros,
São dois faróis:
Dois claros astros,
Dois vivos sóis.

Olhos que roubam
A luz de Deus:
Só estes olhos
Podem ser teus.

Olhos que falam
Ao coração:
Olhos que sabem
Dizer paixão.

Têm tal encanto
Os olhos teus!
— Quem pode mais?
Eles ou Deus?


Sonho

Era um bosque, um arvoredo,
Uma sagrada espessura,
— Mitológica pintura
Que o romantismo não faz.
Era um sítio tão formoso,
Que nem um pincel romano,
Nem Rubens, nem Ticiano
Copiariam assaz.

Ali pensei que sonhava
Com a donzela que me inspira,
Que põe-me nas mãos a lira,
Que põe-me o estro a ferver;
Que me acalenta em seu colo,
Que me beija a vasta crente,
Que me obriga a ser mais crente
No Deus que ela julga crer.

Sonhei com a visão dourada,
Que todo o poeta sonha,
— Idéia gentil, risonha,
Tão poucas vezes real!
Que só, com o peito abafado,
Se vai de noite em segredo
Contar no denso arvoredo
Ao cipreste sepulcral.

Mas, despertando do sonho,
Que aos homens não se revela,
Achei comigo a donzela,
Me apertando o coração,
E ainda presa a meus lábios,
Entre um riso, entre um gemido,
Murmurou-me ao pé do ouvido
— Que não era um sonho, não. —

E não mais, enquanto vivo,
Deixarei esta espessura,
— Mitológica pintura
Que o romantismo não faz.
Era um sítio tão formoso,
Que nem o pincel romano,
Nem Rubens, nem Ticiano
Copiariam assaz.


Soneto

Arda de raiva contra mim a intriga,
Morra de dor a inveja insaciável;
Destile seu veneno detestável
A vil calúnia, pérfida inimiga.

Una-se todo, em traiçoeira liga,
Contra mim só, o mundo miserável.
Alimente por mim ódio entranhável
O coração da terra que me abriga.

Sei rir-me da vaidade dos humanos;
Sei desprezar um nome não preciso;
Sei insultar uns cálculos insanos.

Durmo feliz sobre o suave riso
De uns lábios de mulher gentis, ufanos;
E o mais que os homens são, desprezo e piso.

 A relação que as obras de Fagundes Varela, Casimiro de Abreu, e Junqueira Freire tem com as obras de Alvares de Azevedo é que suas obras justamente parece muito no aspecto do romantismo.

"Quem dera que sintas as dores de amores que louco senti; Quem dera que sintas... Não negues, não mintas, eu vi!" - Casimiro de Abreu.

Feito   por: Letícia Braga e Gabriela Cabral.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ironia do poema “É ela! É ela! É ela! É ela!”

É ela! é ela! — murmurei tremendo,
e o eco ao longe murmurou — é ela!
Eu a vi... minha fada aérea e pura —
a minha lavadeira na janela.

Dessas águas furtadas onde eu moro
eu a vejo estendendo no telhado
os vestidos de chita, as saias brancas;
eu a vejo e suspiro enamorado!

Esta noite eu ousei mais atrevido,
nas telhas que estalavam nos meus passos,
ir espiar seu venturoso sono,
vê-la mais bela de Morfeu nos braços!

Como dormia! que profundo sono!...
Tinha na mão o ferro do engomado...
Como roncava maviosa e pura!...
Quase caí na rua desmaiado!

Afastei a janela, entrei medroso...
Palpitava-lhe o seio adormecido...
Fui beijá-la... roubei do seio dela
um bilhete que estava ali metido...

Oh! decerto... (pensei) é doce página
onde a alma derramou gentis amores;
são versos dela... que amanhã decerto
ela me enviará cheios de flores...

Tremi de febre! Venturosa folha!
Quem pousasse contigo neste seio!
Como Otelo beijando a sua esposa,
eu beijei-a a tremer de devaneio...

É ela! é ela! — repeti tremendo;
mas cantou nesse instante uma coruja...
Abri cioso a página secreta...
Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja!

Mas se Werther morreu por ver Carlota
Dando pão com manteiga às criancinhas,
Se achou-a assim tão bela... eu mais te adoro
Sonhando-te a lavar as camisinhas!

É ela! é ela, meu amor, minh'alma,
A Laura, a Beatriz que o céu revela...
É ela! é ela! — murmurei tremendo,
E o eco ao longe suspirou — é ela!




Este é o poema ironico onde Alvares de Azevedo "brinca" com o romantismo, ridicularizando-o.

 

Feito por : Ellen , Thais e Milena 

Poema Ideias Intimas de Alvares de Azevedo

Meu pobre leito! eu amo-te contudo!
Aqui levei sonhando noite belas
As longas horas olvidei libando
Ardentes gotas de licor doirado,
Esqueci-as no fumo, na leitura
Das páginas lascivas do romance. .
Meu leito juvenil, da minha vida
És a página d’oiro. Em teu asilo
Eu sonho-me poeta, e sou ditoso,
E a mente errante devaneia em mundos
Que esmalta a fantasia! Oh! quantas vezes
Do levante no sol entre odaliscas
Momentos não passei que valem vidas!
Quanta música ouvi que me encantava!
Quantas virgens amei! que Margaridas,
Que Elviras saudosas e Clarissas
Mais trêmulo que Faust eu não beijava,
Mais feliz que Don Juan e Lovelace
Não apertei ao peito desmaiando!
Ó meus sonhos de amor e mocidade,
Por que ser tão formosos, se devíeis
Me abandonar tão cedo… e eu acordava
Arquejando a beijar meu travesseiro?



 Feito por : Ellen, Thais e Milena

 

Antintese Personificada - Alvares de Azevedo

O que podemos entender por Antintese Personificada ?             

Antítese é uma figura de linguagem que apresenta ideias opostas. Antítese personificada é então, duas opniões com ideias opostas. Álvares de Azevedo era conhecido com Antítese personificada, pois seus poemas tinham ideias opostas, como se não fossem a mesma pessoa.


Feito por : Ellen, Thais e Milena 

Comparação das poesias Lembrança de Morrer e O Poeta Moribundo.

Ambas foram escritas pelo poeta Alvarez de Azevedo,e falam de morte, do ponto de vista que o poeta tem sobre a morte.Em "O Poeta Moribundo" que tem o mesmo tema de "Lembrança de Morrer" o mesmo tema lhe permitiu fundir com mais clareza, a temática é a mesma: a morte.E "Lembrança de Morrer" é uma forma ironica de rever a temática do "O Poeta Moribundo" inclusive com a retomada de alguns versos.A diferença é que em um poema a descrição de sua vida,de sua amada, sua despedida dos conhecidos é mais sútil, a forma de ver o que vem depois da morte pois um fala que vai paro o inferno e que la não é ruim pois tem mulheres, e sua mulher é uma velha, onde ele prefere ficar sozinho e morrer que ficar com ela.E no outro ele descreve sua amada como uma pessoa linda, em que ele não quer deixa-la.

 Feito por: Thais, Ellen e Milena.